Atuns na costa dos Estados Unidos têm radiação de Fukushima
Pequenas quantidades de césio-137 e césio-134, que são isótopos
radioativos, foram detectadas em 15 atuns apanhados perto de San Diego
em agosto de 2011, cerca de quatro meses depois do terremoto e do
tsunami que danificaram a usina japonesa, causando o vazamento
radiativo.
Só meses depois o vento e o mar trouxeram destroços da usina para a costa oeste norte-americana.
Teoricamente, quantidade de césio nos peixes não é nociva para os
consumidores, segundo estudo publicado na revista "PNAS", da Academia
Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
Sem fazer uma avaliação definitiva sobre a segurança dos atuns como
alimento, o pesquisador Daniel Madigan, da Estação Marinha Hopkins da
Universidade Stanford, coordenador do estudo, disse que a radiação
detectada nos peixes é bem inferior ao limite japonês de segurança.
"Eu não diria a ninguém o que é seguro comer e o que não é", disse
Madigan por telefone, para quem o impacto pode ser mais psicológico do
que real.
O césio-137 já estava presente no leste do Pacífico antes do
acidente de Fukushima, mas o césio-134 só surge por atividades humanas,
e não existia no mar antes do acidente, e por isso só pode ter vindo de
Fukushima.
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